"Destinos também têm cores. Não sei até que ponto você escolhe ou as coisas se armam e, quando você se dá conta, a cor já está ali."
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Dedução
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakóvski
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Vladimir Maiakóvski
KARL MARX
-Alemão (Judeu convertido ao catolicismo). Viveu numa Alemanha ainda feudal.
-Estudou: direito, filosofia,economia e história. Foi redator de jornal. Escritor e militante político
-Viveu ate sua morte na Inglaterra.
- Ênfase na questão da desigualdade social, proveniente da DIFERENÇA DE CLASSES.
- Dominação: PODER ECONÔMICO à PODER SOCIAL
· Desenvolveu a “TESE MATERIALISTA DA HISTÓRIA”
-Método de análise da vida econômica a partir da história do próprio homem.
-O ser é racional, ele cria, produz e intervém no mundo, ele é um ser de ação. Transforma a natureza, a si próprio e a sociedade.
-relacionada ao modo de produzir
- Uma intervenção social era preciso
- O estado representa os interesses do capital, das classes dominantes.
- concepção de sociedade
- As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de suas relações.
- aquilo que os indivíduos são, depende diretamente das suas condições materiais.
-concepção de mudança: ligada à atividade produtiva. É o resultado entre o conflito de classe e os modos de produção (trabalho, maquinário, empresa). É também o conflito entre o novo e o velho modo de produzir.
“Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência”
*bens espirituais: filosofia, arte, sistema jurídico, moral, formas de estado.
*atividade produtiva: ECONOMIA à MODELA UMA MACROESTRUTURA SOCIAL.
PARA ELE, OS PROCESSOS PRODUTIVOS SÃO TRANSITÓRIOS. COMO: IDÉIAS, CONCEPÇOES GOSTOS, CONHECIMENTO E IDEOLOGIAS, OS QUAIS, GERADOS SOCIALMENTE, DEPENTEM DA FORMA COM A QUAL SE ORGANIZAM PARA PRODUZIR.
· FORÇAS PRODUTIVAS: meios de produção + força de trabalho humana. Corresponde ao grau de desenvolvimento tecnológico de uma sociedade É produto de uma geração anterior, os homens se colocam nelas para produzir.
v ESCRAVISMO – produção artesanal à SENHORES X ESCRAVOS
v FEUDALISMO - produção artesanal à SENHORES X SERVOS
v CAPITALISMO – produção industrial à PATRAO X EMPREGADO
ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR
- O trabalho é instrumento para a sobrevivência, o homem como um “escravo do seu objeto.”
- quando o trabalho vira uma mercadoria, essa é usada como meio de troca por salário, que serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumentoprodutivo.
“O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadorias produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas”
-O trabalho é uma atividade através da qual o homem se reproduz, ele manifesta suas habilidades e potencialidades. O trabalho é uma atividade que promove a realização do homem.
- os meios de produção tornam-se propriedade privada de um grupo ou classe detentora de poder.
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: fragmentação do processo produtivo. Separação do trabalho intelectual do manual,
ALIENAÇÃO
-Está no fator: TRABALHO.
*o domina e lhe é adverso.
-o homem se torna preso nas condições impostas pelo capitalismo
1. Falta de controle. O produto do trabalho não fica nas mãos do trabalhador. Ele recebe um salário em troca do que criou e tem acesso à sua criação quando ele a compra como mercadoria.
2. Alienado na atividade – no processo de produção: ritmo da máquina, gosto do empresário (não é livre para criar)
*o capitalista também é alienado, o capital o controla.
3. Alienado em sua condição humana
4. Alienado do outro, preso na concorrência (o concorrente é inimigo). Não existe solidariedade. Conceito de “exercito de reserva”, alguém fica, alguém sai.
5. Associa-se às condições materiais de vida.
6. trabalho como meio de satisfazer as necessidades fora do trabalho.
7. Não participação consciente do processo produtivo
8.
“O domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior, mas ao mesmo tempo, o homem se converte em escravo de outros homens ou de sua própria infâmia”
*DESALIENAÇÃO: COMEÇA COM A CONSCIENCIA DE CLASSES, E REESTRUTURAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM BUSCA DO COLETIVISMO. SEM DIVISÃO DE CLASSES: SOCIALISMO. EM QUE AS RIQUESAS SERIAM DISTRIBUÍDAS PARA A POPULAÇAO EM GERAL.
*O ESTADO SERIA PROVEDOR DO BEM ESTAR PARA TODOS OS INDIVÍDUOS.
*Enquanto existir propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens irão se resumir em dinheiro, e as novas necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência.
VALOR DE TROCA DE UMA MERCADORIA:
- Corresponde ao tempo de trabalho socialmente necessário para a produção. Distintas mercadorias podem ter valores diferentes, e para que seus possíveis consumidores realizem o intercâmbio que pretendem é preciso haver um meio de qualificar tais valores (que variam em época, lugar, disponibilidade de materiais e técnicas para obter-lo e transformá-lo).
- mercadoria é trabalho materializado em diferentes valores de uso.
- A força de trabalho é uma mercadoria, e é a única em que pode produzir mais riqueza do que seu próprio valor de troca.
MAIS-VALIA:
-É o valor excedente ou não-pago ao trabalhador que é apropriado pela burguesia. Parte desse valor é extraído gratuitamente durante o processo de produção e passa a integrar o próprio capital, possibilitando uma acumulação crescente.
TRABALHO EXCEDENTE – TRABALHO NCESSÁRIO = MAIS-VALIA
IDEOLOGIA
*dominação NÃO VIOLENTA.
- É a “falsa consciência”, visa ocultar a dominação. Busca explicar, justificar certa realidade de modo parcial.
- anteparo para bloquear a consciência de classes.
- Conjunto de idéias de cada classe.
- impõe maneiras de viver e comportar: condutas, valores.
- É, geralmente, instrumento de dominação de uma classe dominante. Mas quase sempre disfarçados, fazendo passar por interesses gerais.
- elas se apresentam por imposição ou por persuasão.
-usadas para legitimar a dominação
· ATRAVÉS DO ESTADO, NUM SISTEMA CAPITALISTA, A CLASSE DOMINANTE MONTAUM APARELHO DE COERÇÃO QUE LHE PERMITE EXERCER O PODER SOBRE TODA A SOCIEDADE, FAZENDO-A SUBMETER ÀS REGRAS POLÍTICAS.
· O ESTADO DEVE TER FUNÇOES SOCIAIS, DEVE REPRESENTAR TODA A POPULAÇÃO.
*O papel das LEIS é fazer com que a dominação não seja violenta.
“As idéias dominantes são idéias de uma classe dominante”
Ideologia para:
Durkheim: a que permite a coesão social.
Lênin: conjunto de idéias, valores de cada classe social. Ideologia burguesa: (defesa da liberdade econômica e da propriedade privada). Ideologia socialista: (defesa da igualdade e contra a propriedade privada).
Gramsci: ideologia com cultura. É forma de consciência. Algo que identifica um povo. Arte, folclore, economia. Partido, forma mais avançada de consciência.
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
MAX WEBER
- recebeu muita influência de Marx
- interessou-se pelo caráter conflituoso implícito no pluralismo democrático.
JULGAMNETO DE VALOR: dar significado/definir # SABER EMPÍRICO: busca respostas através de métodos.
- a atividade científica é racional com relação as suas finalidades.
Para se chegar ao conhecimento:
1. Leis e fatores hipotéticos
2. Análise e exposição.
3. Recorre às perspectivas anteriores, antigas.
4. Avalia as constelações e supõe possibilidades futuras
- Weber rejeita a possibilidade de uma ciência social que se reduza a realidade empírica das leis.
- os fenômenos individuais são um conjunto infinito e caótico de elementos cuja ordenação é feita a partir do significado.
CONCEITOS DE WEBER:
AÇÃO SOCIAL
- é uma conduta humana dotada de significado, intenção e expectativa. Um motivo que leva a agir.
- orienta-se pela ação do outro. Pessoas determinadas e conhecidas ou indeterminadas
- se negar a responder uma pergunta é um tipo de ação social, pois, existe a intenção de não responder.
UMA AÇÃO MECÂNICA NÃO É AÇÃO SOCIAL.
TIPOS DE AÇÃO SOCIAL:
1. RACIONAL A FINS, selecionar aquilo que é mais eficaz, mais adequado.
2. RACIONAL A VALORES, coloca convicções em 1 lugar.
3. AFETIVA, agir movido por sentimentos, por emoções.
4. TRADICIONAL, estímulos habituais, uniformes
RELAÇAO SOCIAL
-Duas ou mais pessoas que praticam a mesma ação, orientando-se de forma recíproca, conduta PLURAL.
*mas o significado pode ser diferente para os componentes.
- pode ser transitória ou permanente
- pode mudar de sentido
- age-se em direção a fins específicos de cada indivíduo à sociedade individualista.
ESTADO, PODER E DOMINAÇÃO
-Racionalização: processo constante e crescente nas sociedades contemporâneas. Previsibilidade e organização da vida coletiva.
“desencantamento do mundo”, o mistério que nos faz curiosos, que desperta as nossas fantasias.
ESTADO: ENTIDADE POLÍTICA QUE FICA ENCARREGADO DA RACIONALIZAÇÃO, DA DIVISÃO DAS ATIVIDADES, DA APLICAÇÃO DAS NORMAS, DA COORDENAÇÃO DAS ATIVIDAES.
- é uma forma de DOMÍNIO, instancia de poder.
- divisão do poder: legislativo – executivo – judiciário – aparato militar.
- pode usar a força para garantir a estabilidade.
PODER: CAPACIDADE DE INFLUENCIAR/ DETERMINAR A VIDA DO OUTRO. É UM GRUPO QUE TRIUNFA NUMA RELAÇAO SOCIAL.
DOMÍNIO: INFLUENCIA SOBRE PESSOAS DISPOSTAS A OBEDECER. RECONHECIMENTO DA AUTORIDADE
*3 Tipos:
ü TRADICIONAL: legitimidade garantida pelos costumes e tradições.
ü CARISMÁTICO: indivíduos com dotes excepcionais, salvadores, propõe geralmente grandes mudanças.
ü LEGAL: baseada em um código de leis, num estatuto.
CLASSE SOCIAL PARA MARX
-O modelo capitalista tende a acentuar as desigualdades sócias. O capital fica concentrado nas mãos dos proprietários dos meios de produção.
-Para ele existe ESTRATIFICAÇÃO SOCIAL: diferenças entre grupos de indivíduos. Divisão de classes: existe HIERARQUIA. Uns tem mais acesso à riqueza do que outros.
- classes sociais são típicas de sociedades modernas.
*classe: NA ESTRUTURA ECONOMICA (burguesia e proletariado) E NÃO COMO CATEGORIA PROFISSIONAL (carreira).
· “Classe em si”: quando uma classe ainda não desenvolveu uma consciência de classe. Compartilham condições objetivas.
· “Classe para si”: quando há desenvolvida uma idéia de classe, e essa se organiza para lutar pelos interesses desta classe. Consciência de classe conduz à doção de uma política organizada que busca a união solidária entre os membros oprimidos da estrutura social vigente.
1. Organização Sindical
2. Objetivo final: REVOLUÇÃO. Transformação na estrutura da sociedade
-Transição da sociedade:
CAPITALISTA (defensor da propriedade privada) à SOCIALISTA
· Critério Econômico: posição que o individuo ocupa em um modo de produção.
DOMINANTES: proprietários dos meios de produção. Burguesia industrial e financeira. Banqueiros, latifundiários.
CLASSE INTERMEDIÁRIA: pequena burguesia, pequenos proprietários do capital. Autônomos.
SUBORDINADOS: não proprietários dos meios de produção: assalariados. Proletariado.
- Problema da dominação
-Problema da desigualdade social
OBSERVAÇOES SOBRE CLASSES SOCIAIS
CLASSE SOCIAL PARA POULANZAS
-Marxista contemporâneo.
CONTROLE à PODER (TOTAL PARCIAL OU MÍNIMO)
- BURGUESIA: grandes proprietários do capital e dos meios de produção.
-EXECUTIVOS: trabalham para o capital, também são burgueses.
- NOVA PEQUENA BURGUESIA: camada de assalariados que se intelectualizou/ qualificou.
- Realiza um trabalho com o qual se extrai indiretamente a mais-valia.
-ocupa posição de supervisão ou tem parte de controle no processo de trabalho.
- realiza um trabalho intelectual.
-OPERARIADO
-extrai diretamente a mais-valia
- é subordinado
-realiza um trabalho mecânico, braçal.
*NEM TODO ASSALARIADO É OPERARIO, MAS TODO OPERÁRIO É ASSALARIADO.
** RENDA: PRODUTO DO TRABALHO DA CLASSE.
· CLASSE SOCIAL PARA WEBER:
- Pessoas que tem a mesma posição no que se refere à propriedade de bens.
1. proprietários de terras, trabalhadores qualificados, profissionais liberais : possuidores de propriedade que tem algum tipo de valor (moedas, terras, maquinas ou conhecimento).
2. Não- qualificados: negativamente privilegiados. Trabalhadores braçais.
Sobre:
- CASTAS: grupos de status fechados cujos privilégios e distinções estão desigualmente garantidos por lei, convenções e rituais. Isso se dá quando existem diferenças étnicas. A segregação é rígida, não permite mobilidade.
- ESTAMENTOS: condicionado por uma estima específica da honra ou de alguma qualidade comum de pessoas. Exigência de um modo de vida determinado aos que queiram pertencer a um grupo.
KARL MARX
-Alemão (Judeu convertido ao catolicismo). Viveu numa Alemanha ainda feudal.
-Estudou: direito, filosofia,economia e história. Foi redator de jornal. Escritor e militante político
-Viveu ate sua morte na Inglaterra.
- Ênfase na questão da desigualdade social, proveniente da DIFERENÇA DE CLASSES.
- Dominação: PODER ECONÔMICO à PODER SOCIAL
· Desenvolveu a “TESE MATERIALISTA DA HISTÓRIA”
-Método de análise da vida econômica a partir da história do próprio homem.
-O ser é racional, ele cria, produz e intervém no mundo, ele é um ser de ação. Transforma a natureza, a si próprio e a sociedade.
-relacionada ao modo de produzir
- Uma intervenção social era preciso
- O estado representa os interesses do capital, das classes dominantes.
- concepção de sociedade
- As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de suas relações.
- aquilo que os indivíduos são, depende diretamente das suas condições materiais.
-concepção de mudança: ligada à atividade produtiva. É o resultado entre o conflito de classe e os modos de produção (trabalho, maquinário, empresa). É também o conflito entre o novo e o velho modo de produzir.
“Não é a consciência que determina a vida, mas sim a vida que determina a consciência”
*bens espirituais: filosofia, arte, sistema jurídico, moral, formas de estado.
*atividade produtiva: ECONOMIA à MODELA UMA MACROESTRUTURA SOCIAL.
PARA ELE, OS PROCESSOS PRODUTIVOS SÃO TRANSITÓRIOS. COMO: IDÉIAS, CONCEPÇOES GOSTOS, CONHECIMENTO E IDEOLOGIAS, OS QUAIS, GERADOS SOCIALMENTE, DEPENTEM DA FORMA COM A QUAL SE ORGANIZAM PARA PRODUZIR.
· FORÇAS PRODUTIVAS: meios de produção + força de trabalho humana. Corresponde ao grau de desenvolvimento tecnológico de uma sociedade É produto de uma geração anterior, os homens se colocam nelas para produzir.
v ESCRAVISMO – produção artesanal à SENHORES X ESCRAVOS
v FEUDALISMO - produção artesanal à SENHORES X SERVOS
v CAPITALISMO – produção industrial à PATRAO X EMPREGADO
ALIENAÇÃO DO TRABALHADOR
- O trabalho é instrumento para a sobrevivência, o homem como um “escravo do seu objeto.”
- quando o trabalho vira uma mercadoria, essa é usada como meio de troca por salário, que serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumentoprodutivo.
“O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadorias produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas”
-O trabalho é uma atividade através da qual o homem se reproduz, ele manifesta suas habilidades e potencialidades. O trabalho é uma atividade que promove a realização do homem.
- os meios de produção tornam-se propriedade privada de um grupo ou classe detentora de poder.
DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO: fragmentação do processo produtivo. Separação do trabalho intelectual do manual,
ALIENAÇÃO
-Está no fator: TRABALHO.
*o domina e lhe é adverso.
-o homem se torna preso nas condições impostas pelo capitalismo
1. Falta de controle. O produto do trabalho não fica nas mãos do trabalhador. Ele recebe um salário em troca do que criou e tem acesso à sua criação quando ele a compra como mercadoria.
2. Alienado na atividade – no processo de produção: ritmo da máquina, gosto do empresário (não é livre para criar)
*o capitalista também é alienado, o capital o controla.
3. Alienado em sua condição humana
4. Alienado do outro, preso na concorrência (o concorrente é inimigo). Não existe solidariedade. Conceito de “exercito de reserva”, alguém fica, alguém sai.
5. Associa-se às condições materiais de vida.
6. trabalho como meio de satisfazer as necessidades fora do trabalho.
7. Não participação consciente do processo produtivo
8.
“O domínio do homem sobre a natureza é cada vez maior, mas ao mesmo tempo, o homem se converte em escravo de outros homens ou de sua própria infâmia”
*DESALIENAÇÃO: COMEÇA COM A CONSCIENCIA DE CLASSES, E REESTRUTURAÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA EM BUSCA DO COLETIVISMO. SEM DIVISÃO DE CLASSES: SOCIALISMO. EM QUE AS RIQUESAS SERIAM DISTRIBUÍDAS PARA A POPULAÇAO EM GERAL.
*O ESTADO SERIA PROVEDOR DO BEM ESTAR PARA TODOS OS INDIVÍDUOS.
*Enquanto existir propriedade privada dos meios de produção, as necessidades dos homens irão se resumir em dinheiro, e as novas necessidades criadas servirão para obrigá-los a maiores sacrifícios e dependência.
VALOR DE TROCA DE UMA MERCADORIA:
- Corresponde ao tempo de trabalho socialmente necessário para a produção. Distintas mercadorias podem ter valores diferentes, e para que seus possíveis consumidores realizem o intercâmbio que pretendem é preciso haver um meio de qualificar tais valores (que variam em época, lugar, disponibilidade de materiais e técnicas para obter-lo e transformá-lo).
- mercadoria é trabalho materializado em diferentes valores de uso.
- A força de trabalho é uma mercadoria, e é a única em que pode produzir mais riqueza do que seu próprio valor de troca.
MAIS-VALIA:
-É o valor excedente ou não-pago ao trabalhador que é apropriado pela burguesia. Parte desse valor é extraído gratuitamente durante o processo de produção e passa a integrar o próprio capital, possibilitando uma acumulação crescente.
TRABALHO EXCEDENTE – TRABALHO NCESSÁRIO = MAIS-VALIA
IDEOLOGIA
*dominação NÃO VIOLENTA.
- É a “falsa consciência”, visa ocultar a dominação. Busca explicar, justificar certa realidade de modo parcial.
- anteparo para bloquear a consciência de classes.
- Conjunto de idéias de cada classe.
- impõe maneiras de viver e comportar: condutas, valores.
- É, geralmente, instrumento de dominação de uma classe dominante. Mas quase sempre disfarçados, fazendo passar por interesses gerais.
- elas se apresentam por imposição ou por persuasão.
-usadas para legitimar a dominação
· ATRAVÉS DO ESTADO, NUM SISTEMA CAPITALISTA, A CLASSE DOMINANTE MONTAUM APARELHO DE COERÇÃO QUE LHE PERMITE EXERCER O PODER SOBRE TODA A SOCIEDADE, FAZENDO-A SUBMETER ÀS REGRAS POLÍTICAS.
· O ESTADO DEVE TER FUNÇOES SOCIAIS, DEVE REPRESENTAR TODA A POPULAÇÃO.
*O papel das LEIS é fazer com que a dominação não seja violenta.
“As idéias dominantes são idéias de uma classe dominante”
Ideologia para:
Durkheim: a que permite a coesão social.
Lênin: conjunto de idéias, valores de cada classe social. Ideologia burguesa: (defesa da liberdade econômica e da propriedade privada). Ideologia socialista: (defesa da igualdade e contra a propriedade privada).
Gramsci: ideologia com cultura. É forma de consciência. Algo que identifica um povo. Arte, folclore, economia. Partido, forma mais avançada de consciência.
Um estudo sobre a Lógica
A lógica pode ser definida como “a ciência da argumentação, prova, reflexão ou inferência”. Ela permite analisar um argumento ou raciocínio e deliberar sobre sua veracidade. A lógica não é um pressuposto para a argumentação, é claro; mas conhecendo-a, mesmo que superficialmente, torna-se mais fácil evidenciar argumentos inválidos.
Atribui-se a Aristóteles o primeiro estudo formal do raciocínio, com a obra Órganon. Sua importante contribuição foi no estabelecimento dos primeiros princípios que devem estar a serviço de todos os argumentos. São eles:
· Princípio da Identidade - Aquele que afirma a identidade de determinada coisa com ela mesma. Pode ser assim enunciado: Toda coisa é o que é.
· Princípio da (não-) Contradição - Determina que: Uma coisa —considerada sob o mesmo aspecto — não pode ser e não-ser ao mesmo tempo; por conseguinte, coisa alguma pode ter e não ter, ao mesmo tempo, determinada propriedade.
· Princípio do Terceiro Excluído - Afirma que: Dada uma noção qualquer ou ela é verdadeira ou é falsa, isto é, não há um possível meio-termo entre a afirmação e negação. O princípio do terço excluído sustenta, assim, que só existem dois modos de ser, e por conseguinte, de dois juízos contraditórios, um é necessariamente verdadeiro e o outro falso.
Vale fazer alguns comentários sobre o que a lógica não é:
· Primeiro: a lógica não é uma lei absoluta que governa o universo.
· Segundo: a lógica não é um conjunto de regras que governa o comportamento humano. Pessoas podem possuir objetivos logicamente conflitantes. Ou seja, a resposta lógica nem sempre é viável.
Argumentos
Um argumento é uma série de afirmações, com o fim de estabelecer uma proposição definida. Existem vários tipos de argumento; iremos discutir os chamados dedutivos. Esses são geralmente vistos como os mais precisos e persuasivos, provando categoricamente suas conclusões; podem ser válidos ou inválidos.
Argumentos dedutivos possuem três estágios: premissas, inferência e conclusão. Entretanto, antes de discutir tais estágios detalhadamente, precisamos examinar os alicerces de um argumento dedutivo: proposições.
Proposições
Uma proposição é uma afirmação que pode ser verdadeira ou falsa. Ela é o significado da afirmação, não um arranjo preciso das palavras para transmitir esse significado. É a partir delas que os argumentos são construídos; são as razões para se aceitar o argumento.
Inferência
Umas vez que haja concordância sobre as premissas, o argumento procede passo a passo através do processo chamado inferência. Nela, parte-se de uma ou mais proposições aceitas (premissas) para chegar a outras novas. Se a inferência for válida, a nova proposição também deve ser aceita. Posteriormente essa proposição poderá ser empregada em novas inferências.
Conclusão
Finalmente se chegará a uma proposição que consiste na conclusão, ou seja, no que se está tentando provar. Ela é o resultado final do processo de inferência, e só pode ser classificada como conclusão no contexto de um argumento em particular. A conclusão se respalda nas premissas e é inferida a partir delas.
2.1 IMPLICAÇÕES EM DETALHES
Evidentemente, pode-se construir um argumento válido a partir de premissas verdadeiras, chegando a uma conclusão também verdadeira. Mas também é possível construir argumentos válidos a partir de premissas falsas, chegando a conclusões falsas.
É importante perceber que podemos partir de premissas falsas, proceder através de uma inferência válida, e chegar a uma conclusão verdadeira.
2.1.1Por exemplo:
Premissa A: Todos peixes vivem no oceano.
Premissa B: Sardinhas são peixes.
Conclusão: Logo, sardinhas vivem no oceano.
Há, no entanto, uma coisa que não pode ser feita: partir de premissas verdadeiras, inferir de modo correto, e chegar a uma conclusão falsa.
Podemos resumir esses resultados numa tabela de “regras de implicação”.
Regras de implicação | ||
Premissa | Conclusão | Inferência |
A | B | |
Falsa | Falsa | Válida |
Falsa | Verdadeira | Válida |
Verdadeira | Falsa | Inválida |
Verdadeira | Verdadeira | Válida |
-Se as premissas são falsas e a inferência válida, a conclusão pode ser verdadeira ou falsa (linhas 1 e 2).
-Se a premissa é verdadeira e a conclusão falsa, a inferência é inválida (linha 3).
-Se as premissas e inferência são válidas, a conclusão é verdadeira (linha 4).
Desse modo, o fato de um argumento ser válido não significa necessariamente que sua conclusão é verdadeira, pois pode ter partido de premissas falsas.
Um argumento válido que foi derivado de premissas verdadeiras é chamado “argumento consistente”. Esses obrigatoriamente chegam a conclusões verdadeiras.
2.1.2. Outros exemplos:
Sujeito Existe | Sujeito | Predicado | Sujeito não existe |
Verdadeiro | Fred | Quebrou a perna | Falso |
Falso | Fred | Vai jogar futebol | Falso |
Falso | Fred | Não quebrou a perna | Verdadeiro |
Sujeito Existe | Sujeito | Predicado | Sujeito não existe |
Verdadeiro | Sofia | Matou alguém | Falso |
Falso | Sofia | Não Vai ser Presa | Falso |
Falso | Sofia | Não matou alguém | Verdadeiro |
Conclusões:
1º Exemplo:
ü Se for verdade que Fred quebrou a perna, não é certo dizer que ele não existe.
ü Se Fred não existe, logo não pode ser dito que ele vai jogar futebol.
ü Se Fred não existe, então é conclui-se que Fred não quebrou a perna.
ü É falso falar de alguém que não existe.
ü Entre a 1º e a 3º frases tem-se uma OPOSIÇAO.
2º Exemplo:
ü Se for verdadeira a existência de Sofia é certo afirmar que ela matou alguém.
ü Se ela existir é falso afirmar que ela não seja presa e caso ela não exista ela nem vai cometer o crime de matar alguém.
ü Se Sofia não existe ela não cometeu homicídio nenhum, pois é falso falar de alguém que não existe.
ü Entre a 1º e a 3º frases tem-se uma OPOSIÇAO.
Através de três premissas simples, pretende-se encontrar a relação entre estas sentenças a partir dos valores lógicos, de verdadeiro ou falso, que elas podem assumir. Estes valores serão tomados partindo-se de duas situações distintas, sendo a primeira a consideração da existência do sujeito e a segunda a inexistência do sujeito. Busca-se, ainda, verificar se há equivalência de valores entre as duas situações propostas.
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